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Viver é lutar, viver é resistir

É isso. Podemos ter várias definições do que é viver, mas o título desse pequeno escrito é, pelo menos para mim, a melhor delas. Viver é uma estrada a percorrer e, ao percorrê-la, teremos a possibilidade de desfrutar de belíssimas paisagens, contudo encontraremos incontáveis dificuldades. Nem sempre a rota está plana. Nem sempre a estrada do viver é um “tapete”. Encontraremos obstáculos e muitos deles serão duros, dolorosos e difíceis. Alguns deles poderão até nos fazer pensar em desistir. Então, o que nos resta é resistir. O que nos resta é lutar. Tal qual na luta marcial, para viver, portanto, é preciso desse binômio: lutar e resistir. Quando estamos tomando sufoco, seja nas lutas ou seja na vida, cabe-nos, resilientemente, encontrar forças para continuar. Cabe-nos, mentalmente, tentar suportar. Nessas horas, é preciso respirar. Mesmo que o golpe do adversário ou da vida esteja encaixado, cabe-nos resistir e cabe-nos lutar. Ao fazer isso, teremos, quem sabe, a oportunidade de contra-atacar e reverter o prejuízo. Sim, eu sei que não é fácil. Mas, talvez, por isso mesmo, viver é algo tão especial. É, por isso, que lutar também é algo especial. Quem luta sabe o que estou a falar. Desse modo, termino passando a seguinte mensagem.

Mantenha-se firme a despeito do oponente e do revés da vida. Coragem, força, disciplina e determinação. No tatame da vida, acredite em você mesmo.

(*) Foto que representa minhas duas equipes de luta agarrada (Juquinha Jiu-Jtsu e Brasília Luta Livre)

Régis Barros

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A vida se resume em lutar

Os filósofos existencialistas filosofam sobre o existir e, nas suas análises, a existência é algo muito maior do que o estar vivo. Existir é percorrer a jornada do acontecer entendendo que a liberdade do escolher traz angústia, pois a escolha produz, inevitavelmente, dores. E, para eles, essa angústia ou a dor que emana dela, é a matéria prima da vida. Ou seja, é impossível ter vida sem ser tocado pela angústia e as suas dores. Na verdade, a angústia, nesse existir, é algo mais presente do que queríamos aceitar. Mas, a verdade é: viver, por mais que seja massa, pode representar um encontro profundo e, por vezes, recorrente com a angústia. Todos nós, sem exceção, sentiremos a angústia e isso será de maneira repetida. No entanto, esses existencialistas nos ensinam que, na angústia, poderemos encontrar nossa autenticidade. Consequentemente, a cada ciclo resiliente de embate contra a angústia, acabamos por crescer. Numa linguagem das lutas marciais, vamos nos tornando, cada vez mais, “cascas grossas”. Essa vida clama que nos tornemos isso – “cascas grossas” resilientes. Vamos receber porradas, ficaremos tontos, assimilaremos o impacto, recuperamos a moral e seguiremos. Seremos capazes de seguir mais duros e mais fortes, pois, logo depois, novas porradas, até, mais poderosas nos atingirão. É preciso fé! É preciso atenção e foco para que elas não nos derrubem. Seremos capazes de suportar e sustentar, pois, ao existir, poderemos e deveremos querer ser “cascas grossas”. A vida demanda disso…

Régis Barros

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